Eu não tinha planejado estar ali. Não naquele shopping. Não naquela ala. Mas o destino, ou talvez algum capricho cruel do universo, tinha decidido brincar comigo.
Estava sentada sozinha, em uma cafeteria elegante no segundo piso, com uma taça de vinho branco à minha frente, folheando uma revista francesa de moda que já não me dizia nada. Tentei fingir que minha atenção estava nas páginas, mas meus olhos… eles estavam nela. Nela.
Sophia.
Como um ímã enfiado sob a pele, eu a senti antes mesmo de vê-la. Bastou um relance de sua silhueta para que meu sangue começasse a ferver. E ao lado dela, com aquela energia barulhenta e olhos de faísca, estava Antonella,