Ele apertou os olhos, tenso.
San pegou um alicate da bandeja de aço na parede.
— Espera... — Jared sussurrou, a voz tremendo mais do que as mãos. — Eu juro que... se eu pudesse, eu falava... mas... a única coisa que posso dizer é que ele quer a garota morta.
Aquilo não valia de nada. Eu já sabia dessa merda.
San encostou o metal frio na mão dele. Jared gritou antes mesmo de sentir dor.
— Quem foi, caralho? — explodi, enfim perdendo o controle. — Quem está atrás dela? A Yakuza? Outflit? A máfia russa?
— Não! — ele cuspiu sangue. — Não é nenhuma dessas!
Me afastei um pouco, olhando de cima.
Ele chorava. E eu? Eu não sentia pena nenhuma. Por mim, que morresse ali mesmo.
— Então fala!
Houve um silêncio carregado. Até que, entre dentes trincados, ele disse:
— É alguém... maior que você.
Franzi o cenho. — Ninguém é maior que eu.
Ele riu. Um riso quebrado.
— É, você ainda acredita nisso... Esse homem... ele é um fantasma. Um nome que não se fala. Ele... ele faz até as famílias mais antigas d