O lugar era uma fazenda isolada e simplesmente incrível.
Leonardo me explicou que, assim que voltássemos para a cidade, teríamos que ir a Nova York. Era a hora de enfrentar tudo. Lavar cada prato sujo. Recomeçar minha vida do zero — mas, desta vez, com ele ao meu lado.
Desço os degraus da varanda, sentindo a brisa leve e o cheiro de mato e terra molhada.
Meus olhos se levantam ao ouvir o som de cascos contra o chão duro. Leonardo se aproxima montado num cavalo preto forte, imponente, como ele. Usa um jeans escuro surrado, camisa de linho branca dobrada nos antebraços e um chapéu de couro marrom claro que esconde parte do rosto — ainda assim, seu charme brutal é impossível de ignorar. As botas sujas de poeira completam o visual de fazendeiro com uma elegância despretensiosa.
Céus ele é lindo.
Ele para o cavalo ao meu lado.
— Suba. — estende a mão firme, e eu a seguro com força.
Leonardo me puxa com facilidade, me acomodando à sua frente. Ele toma as rédeas, e antes que eu possa