TXK conduzia JK-20 por um túnel estreito, oculto sob os escombros de um setor que havia sido dado como colapsado séculos atrás. As luzes de emergência não funcionavam ali. Apenas o brilho azulado dos sensores portáteis delineava as paredes enferrujadas, cobertas por líquens e marcas do tempo.
Havia algo naquele silêncio que não era apenas ausência de som. Era um chamado, uma espera.
Depois de cruzarem uma câmara alagada, chegaram a uma central de comando antiga. Tudo ali parecia afundado no tempo — cabos flutuando como raízes mortas, e nas paredes, mapas geológicos e fluxogramas de controle ambiental corroídos.
JK-20 parou. Sentiu.
TXK a observava em silêncio. Seu peito subia e descia com o esforço da travessia. Ela se virou, e por um momento, os dois ficaram imóveis, encarando-se.
Não havia palavras. Só o som distante da água pingando e a vibração dos próprios corações.
“Você sente isso?”, TXK perguntou, mas sua voz saiu mais baixa do que pretendia.
JK-20 deu um passo à frente. Seus