A sensação começou como um zumbido no fundo do ventre. Um pulsar estranho, que JK-20 não conseguia nomear. Enquanto caminhava sozinha pelos corredores da ala técnica desativada, sentia como se uma segunda consciência estivesse nascendo dentro dela — não apenas o embrião que agora crescia em silêncio, mas algo mais antigo... e profundamente enraizado.
A cada batida do coração, pequenos flashes atravessavam seus olhos. Fragmentos de imagens desconexas. Primeiramente breves: luzes brancas, vozes abafadas, o som de alarmes ecoando por túneis longos demais para o entendimento. Depois, mais nítidas: mãos infantis sendo treinadas diante de simuladores, instruções em tom neutro vindas de figuras de jaleco, telas mostrando a palavra Genoma Delta – Geração 7.
Ela parou diante de uma superfície de metal polido. Olhou o próprio reflexo. Os olhos não eram mais os mesmos. Estavam mais humanos. Mais... antigos. Outra imagem emergiu. Um garoto de pele pálida olhar asiático e penetrante, entre dezen