— Dayane, vem dar um abraço!
Ajoelhei-me na entrada, de braços abertos, esperando por ela. Embora soubesse que Dayane dificilmente correria para mim como outras crianças, não conseguia evitar a fantasia: e se, desta vez, ela viesse?
Rui, ao me ver, se levantou do chão e ajeitou as roupas antes de pegar a pequena Dayane, que parecia absorta em seus próprios pensamentos. Com passos decididos, ele caminhou até mim.
Ele tirou a bolsa das minhas mãos e colocou Dayane delicadamente em meu colo, brincando com as bochechas macias dela enquanto perguntava de forma casual:
— Como foi o dia? Encontrou alguma creche adequada? Precisa que eu entre em contato com mais algumas?
Assenti enquanto cobria as bochechas perfumadas e macias de Dayane com beijos. Em seguida, compartilhei com Rui algumas das opções de creches que havia visitado e finalizei:
— Mas, no final das contas, preciso levar a Dayane para que ela veja pessoalmente. Os professores precisam avaliá-la, e também quero saber se