Ao empurrar a porta da sala de cirurgia, fui tomada por uma surpresa.
O homem, sempre tão nobre e orgulhoso, estava sendo imobilizado no chão por um grupo de estranhos.
Quando vi Bruno se debatendo com esforço, ofegante, com a boca aberta, respirando com dificuldade, minhas lágrimas começaram a cair sem que eu percebesse.
Eu e Bruno havíamos chegado a esse ponto.
Finalmente, ele me percebeu. Nossos olhares se encontraram no ar, mas, ao contrário do que costumava acontecer, agora tudo estava invertido.
Desta vez, eu estava por cima, e ele estava por baixo.
Bruno ficou paralisado por um momento, e, quando tentou falar, de repente ficou gaguejando. Seus lábios se moviam sem conseguir formar uma frase completa.
— Você...
Nem o nome que ele gritou mentalmente mil vezes ele conseguiu pronunciar.
— Vai embora.
Sorri de forma amarga e me despedi dele, mas as lágrimas caíam em grandes gotas.
Bruno apenas balançou a cabeça, negando incessantemente.
Furiosa, joguei o prato que segurava contra el