Bruno deu um passo à frente e agarrou com força o colarinho do jaleco do médico.
— O que você disse? Fale isso novamente!
O médico suspirou, visivelmente sem saber o que fazer, e disse, com tom pesaroso:
— Aceite nossas condolências.
As mãos de Bruno começaram a tremer, e sua garganta se apertou. Ele queria questionar mais, mas as palavras ficaram presas, não saíam de sua boca, não desciam de sua garganta.
Ele empurrou o médico para o lado e, como um louco, correu em direção à sala de cirurgia, sem se importar com nada.
O médico, que antes estava imune ao aperto de Bruno, de repente se posicionou à sua frente, com os braços abertos, bloqueando-lhe o caminho.
— Senhor, você não pode entrar!
— Saia da frente!
Os olhos de Bruno estavam vermelhos, e ele estava impaciente demais para trocar palavras.
— Senhor, a Presidente Ana não quer vê-lo!
Bruno ficou parado por um momento.
— Você sabe quem sou eu?
O médico assentiu. Ele, claro, sabia quem Bruno era, e justament