Capítulo 27 , Eu a rejeitei.

(Eduardo Duarte Galvão)

O casamento no cartório havia sido rápido, quase impessoal, exatamente como eu queria que fosse. Nada de festas, nada de convidados desnecessários, nada que fosse semelhante ao espetáculo que meus pais certamente desejavam. Para mim, bastava a formalidade de uma assinatura. Porém, para minha mãe, para meu pai e até para os empregados que cochichavam pelos corredores da mansão, aquele simples ato representava um terremoto.

Eu, Eduardo Duarte Galvão — que jurara nunca mais me casar, que me blindara contra qualquer laço matrimonial — agora tinha uma esposa.

Depois da cerimônia, fomos para casa descansar. No dia seguinte, meus pais organizaram um almoço especial em homenagem ao casamento. Tudo com a elegância discreta que lhes era típica: porcelanas finas, flores em arranjos perfeitos, pratos servidos em sequência calculada. Mas não havia como fugir do peso da ocasião.

Thiago, meu primo, é claro, não perdeu a oportunidade de lançar suas insinuações venenosas. Sua e
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