Um leve franzido marcou meu rosto.
— É sim, essa é a caligrafia dele. — Argumentei.
— Talvez, mas aquela última linha… não são palavras dele.
Esse tinha sido exatamente o meu pensamento, mas talvez ninguém realmente conhecesse meu pai.
— Ele sabia que eu poderia fazer isso.
— Ele uniu você a mim e me deu a sua alcateia também — para manter você segura. Por que diabos ele mandaria você matar justamente a pessoa de quem estava tentando protegê-la? — Ele perguntou, e eu fiquei olhando para ele, sem palavras.
— Você a matou? — Ele perguntou. — A imperatriz?
Assenti.
— Como?
— Balas de prata. Atirei três vezes no coração.
— E você acredita que ela está morta?
— Eu atirei…
— Eu sei que você atirou três vezes, mas se balas pudessem matá-las, todas já estariam mortas, não acha?
— O que você está querendo dizer? — Perguntei. Minhas mãos tremiam levemente, então as entrelacei para tentar controlá-las.
— Estou dizendo que existe uma grande possibilidade de que ela ainda esteja viva. Eu não acredi