Aquilo me pareceu surreal, o sangue nos lençóis, o corpo, Alexander. Eu não conseguia processar nada daquilo.
— Não! — Eu gritei.
Menina tola, tão tola.
Eu o segurei.
— Você não pode morrer, por favor, você não pode morrer. Eu estou aqui. Olhe para mim. Abra os olhos, merda!
Eu nunca tinha me sentido tão assustada, nem quando recebi a notícia de que meu pai tinha falecido.
Logo, eu ouvi passos se aproximando. A porta ainda estava aberta. Eles estavam vindo procurar a origem do barulho. Eu nem tinha percebido o quanto eu vinha gritando.
— Eu não quis... Ela disse que não o mataria.
Mais pessoas se juntaram e, em pouco tempo, nosso quarto ficou lotado, cada rosto congelado em choque.
Uma mão pressionou minhas costas, era Phil. Ele dizia algo, mas eu não conseguia entender. Austin também estava lá, junto com alguns dos outros conselheiros.
Uma mulher deu um passo à frente.
— Eu preciso o levar, Luna.
Eu soltei um rosnado.
— Não encostem nele... Ninguém encosta nele!
Devia ter havido algo