Daemon estava diante de mim, furioso.

Afastei-me dele, engatinhando. — Não encoste em mim. — Avisei, mas Daemon que eu conhecia havia desaparecido; tudo o que eu via agora era o monstro, o demônio.

— Vou machucar você, Riley, e desta vez, você merece.

Um chute no abdômen me lançou no ar, e bati contra a parede com um grito. Ele veio na minha direção, caminhando com passos firmes e calculados. Mirei no tornozelo dele, tentando fazê-lo perder o equilíbrio, mas ele nem sequer se abalou com o golpe. Agarrou-me pelos cabelos, com tanta força que não havia dúvidas de que perderia alguns fios. Dei-lhe uma cabeçada; sangue escuro escorreu de seu nariz, mas ele parecia nem notar. Ele me jogou de rosto contra a parede irregular da caverna, e meu corpo desabou no chão.

O sangue escorria pelo meu rosto. Me encolhi em posição fetal enquanto minha visão se turvava, talvez pelas lágrimas, ou talvez pelo sangue.

Ele me levantou mais uma vez, pelo braço, e em questão de segundos, já estávamos de volta