Eu peguei minha arma. Isso só me daria algum tempo; escondi-a bem na parte de trás da minha calça.
Borrifei um pouco de água no rosto, pois ele parecia pálido.
Ele estava aqui; eu podia sentir. Voltei para a sala de estar, mas não havia ninguém ali. Talvez eu estivesse enganada; mas então senti a presença bem atrás de mim. Soltei um grito, mas suas mãos em volta da minha boca abafaram meu som.
— Faça uma besteira e a querida Daisy vai pagar por isso. — Ele avisou, e eu assenti com a cabeça. Ele finalmente me soltou, mas não antes de puxar a arma de onde eu a havia escondido.
— Vou ficar com isso.
— Fique longe de Daisy. — Eu o adverti.
— Por quê? Seria porque está com ciúmes?
— Você me dá nojo.
— Eu não acho. Eu consigo te ler, e sei que você queria estar no lugar de Daisy; queria abandonar a cautela, as normas e se entregar a mim, mas nunca vai admitir isso.
— O que você quer?
— Simples. Você.
— Você não pode me ter. Eu não sou um brinquedo.
— Se eu não posso, então ele também não dev