Entrei na sala de cura com uma bandeja de comida. Coloquei-a sobre a mesa.
— Como você está se sentindo? — Perguntei a Bailey.
Ela não parecia nada melhor do que estava no dia anterior; seu rosto continuava marcado, ela parecia alguém que tinha passado pelo inferno — e tinha mesmo.
— Eles consertaram os ossos que estavam quebrados, costuraram os ferimentos e os limparam — isso foi o melhor que puderam fazer. — Bailey respondeu depois de alguns momentos de silêncio.
— Eu... eu sinto muito pelo que aconteceu com você.
— Você sente mesmo? Quero dizer, isso deve ser o que você sempre quis, não é?
— Não, eu jamais desejaria isso — nem mesmo ao meu inimigo.
— Besteira. — Ela disse, e eu quase retruquei, mas resolvi não fazer isso.
— Esses ferimentos... algum dia vão cicatrizar? — Perguntei.
— Os ferimentos vão sarar em alguns dias, embora deixem cicatrizes horríveis, mas nada que eu não possa suportar; os dedos que faltam vão crescer de novo em alguns meses, mas a queimadura. — Ela disse, re