Fiquei parada, fechando os olhos como aquele animal que acredita que esconder a cabeça o salva do perigo que se aproxima.
— Eu posso ver você, sabia. — Axel provoca.
— Pode?
— Sim. — Ele caminha até mim, pegando minhas mãos. Ele me leva de volta para o quarto dele, onde um vaso quebrado permanecia no chão. — Desculpe por isso; Gloria fez uma grande bagunça.
— Eu é que devo pedir desculpas por ter escutado a conversa; sinto muito... Eu só queria visitá-lo e então ouvi a voz dela.
— Você não tem nada pelo que se desculpar.
— Você sabe que ela estava certa. — Digo. — Não sei o que a Alcateia pensa de mim...
— E eu não me importo; você também não precisa se importar.
— Você está livre?
— O dia todo, sim. — Ele diz com um sorriso malicioso. — Por quê? — Ele pergunta, e eu não consigo dizer as palavras.
Como eu digo a ele que estava com tesão e não pude ir ao Thane porque estava brava com ele, então vim aqui? Eu não conseguia, não quando ele tinha acabado de terminar com a Gloria?
— Nada, na