Aurora tem sua vida mudada ao saber que precisa se casar para asegurar a reiqueza da família. Sem aceitar a condição imposta pelo pai, foge de casa, encontrando um estranho por quem tem uma atração muito perigosa. Hunter precisa se casar para gerar um herdeiro para então assumir a máfia americana, mas quando sua noiva some, contrata James para caçá-la como o devido predador que é. Entre ódio e desejo, entre dois homens igualmente atraentes e fatais, Aurora se vê em um constante dilema, então porque não ficar com os dois? A única coisa que ela precisa é coragem para assumir que gosta igualmente da mesma forma que os odeia.
Ler mais— Sua noiva? — Aurora perguntou surpresa.
— Sim, Aurora, minha noiva. Se não me engano, assinou o contrato pré-nupicial e o selou quando fugiu com meu carro, não? — Hunter deu dois passos para dentro do quarto, destavando a arma. — No entanto, olha só minha decepção, venho lhe dar as boas vindas e você está agarrada com meu caçador.— Eu nunca vou me casar com você!Hunter se aproximou de Aurora e ela sentiu sua áurea fria e perigosa.— Você vai e sabe porque? Porque a vida do seu ex-namoradinho está em minhas mãos. Eu poderia ter matado ele agora, mas acredito que vivo vai me trazer mais benefícios com você do que morto. No entanto, querida, há muitas formas de torturá-lo sem tirar a vida dele.Aurora sentiu seu peito tremer. Ela se lembrou das palavras de James, que ele tentaria protegê-la e tentou se acalmar.— Você nunca vai ter o meu amor, não importa o que faça!— Isso é o que veremos. Você virá a mim, Aurora. Eu posso ser bom para você — ele passou a mão em seu rosto, deliciando-se com a pele macia e virada, dando-lhe tesão. — A única coisa que precisa fazer é ser uma boa menina.Aurora se esquivou do toque dele.— Aliás, você é minha. Não aceito outro homem te tocando. Da próxima vez eu o mato em sua frente.***De manhã...Aurora Smith saiu da faculdade com as amigas, a última aula havia acabado há pouco e com ela uma prova surpresa.— Acho que me ferrei dessa vez — Aurora resmungou. — Não estudei como deveria...— Também, passa o tempo todo namorando aquele gato — Carly falou, dando uma risadinha.— Por falar nele, olha só quem vêm aí — Florence cutucou a amiga.Autora olhou e lá estava um homem de cabelos claros, mais longo que o habitual, olhos azuis intensos como o mar e um sorriso cativante. Ele acenou para Aurora, que retribuiu.— Bom meninas, eu já vou. Vejo vocês domingo no shopping — Aurora beijou as amigas no rosto e se afastou.James a esperava a poucos metros de distância. Aurora sentiu seu coração acelerar enquanto caminhava para perto dele, sentiu também as famosas borboletas no estômago e também sentiu seu rosto queimar.— Oi! — o rapaz a beijou no rosto. — Estavam falando de mim?Aurora sentiu o rosto queimar mais ainda.— Claro que não! — Se fez de ofendida. — Hoje teve prova surpresa e... — ela começou a se embaraçar.— Eu estava brincando — ele sorriu e depois a beijou.De forma alguma aquele foi um beijo casto. As línguas lutavam entre sí e dançaram até que os dois ficaram sem ar. Aurora sentiu que poderia fazer aquilo para sempre.O homem estendeu a mão para ela e juntos fizeram uma pequena caminhada até uma praça que havia ali perto da faculdade e se sentaram em um banco sombreado.— Está tudo bem? — Aurora perguntou depois de um tempo, o rapaz gostava de conversar e estava muito calado para seu gosto.— Tenho uma coisa para você, mas não sei se vai gostar — ele tirou do bolso uma caixinha de veludo e lhe entregou.Curiosa, Aurora abiu a caixa e viu uma corrente de ouro.— É lindo! Obrigada! — Ela o abraçou. O rapaz ficou claramente feliz porque ela gostou do presente e a ajudou a colocar a corrente no pescoço dela.— Ficou ainda mais maravilhosa do que já é.Aurora corou.— Obrigada — ela o beijou.— Está com fome? Passou a manhã inteira aí dentro e acho que não comeu nada, estou certo?Aurora assentiu e juntos eles saíram para uma lanchonete, que ficava do outro lado da rua.— Sejam vem vindos, o que vão querer? — o garçom perguntou educadamente. — Um suco natural de maracujá, por favor — Aurora pediu.— Apenas isso? Pode pedir o que quiser — o rapaz falou, mas ela assentiu, dizendo que só queria o suco mesmo. — para mim pode ser um salgado de frango e café, por favor.O garçom anotou os pedidos e saiu em seguida.— Como foi sua manhã? — ela perguntou. — Não vai se meter em problemas por estar comigo no seu horário de expediente?— Meu chefe me deu um dia de folga, disse que talvez eu precise trabalhar a noite, então tudo certo.— A noite? Que pena, pensei que poderíamos sei lá, fazer alguma coisa mais tarde — Aurora falou desanimada.— Hoje talvez não, mas amanhã, pode ser? Prometo te levar no cinema e depois para jantar — o rapaz sorriu, pensando em ter também a sobremesa. — Claro que quero! — Aurora respondeu feliz.O lanche chegou e os dois continuaram conversando amenidades. Quando o rapaz terminou de comer e Aurora de tomar seu suco, eles saíram e juntos foram até o carro de Aurora.— Está entregue em segurança — ele disse em tom de brincadeira.— Adoro ter um segurança como você — ela respondeu no mesmo tom. — Acho que eu deveria te contratar para ser definitivo — ela ponderou, ainda em tom de brincadeira, embora tivesse mesmo pensado na possibilidade.— Comigo sempre estará segura — ele respondeu, não mais em tom de brincadeira, mas antes que ela pudesse pensar no significado de suas palavras ele a beijou. Aurora foi encostada no carro e sentiu seus pelos arrepiarem-se à medida que aquele homem ia invadindo sua boca com a língua. Suas mãos apertavam em lugares específicos que faziam o ventre da jovem se contorcer e desejar por mais caricias. Ao final do beijo Aurora se sentiu quente, de tal forma que nunca había sentido antes.— Até amanhã — ele se despediu e se afastou depois de lhe dar um beijo suave.Aurora entrou sorrindo em seu carro e deu partida, indo direto para sua casa, onde se deparou com um jovem muito bonito em sua sala de estar.— Olá, tudo bem? — ela o cumprimentou.Ele imediatamente se levantou do sofá e a cumprimentou de volta.— Já foi atendido por alguém?— Oi. Sim, tudo bem. Não se preocupe, estou apenas esperando uma pessoa que está em reunião com o senhor Smith.. — Bem, as reuniões de papai costumam demorar horas, então sinta-se em casa. Se precisar de algo, há criadas na casa disponíveis para servir. Ah, eu quase me esqueci — Autora sorriu envergonhada. — Eu sou Autora Smith, a filha do meio da família Smith.— Muito prazer em conhecê-la — o rapaz pegou em sua mão e gostou de sentir a maciez de sua pele. — E obrigado pela hospitalidade — ele falou de maneira cativante."Muito mais bonita do que em foto e muito mais graciosa do que aparentava nos vídeos. Vou adorar tê-la só para mim."Casa era uma palavra que definia lar, e estar no seu lar era muito importante para Aurora. Sentada no sofá, sentia-se aliviada por finalmente estar em casa. Quando Edwin entrou na sala de estar com roupas de luto, Aurora sentiu o coração acelerar. – Edwin! – ela exclamou, correndo para abraçá-lo. – Aurora... – respondeu ele, retribuindo o abraço com um tom choroso. – Eu sinto muito – disse ela, as lágrimas já começando a brotar em seus olhos. – Não foi culpa sua – ele respondeu, tentando acalmá-la. – Não foi culpa de ninguém. Você está aqui. Megan está aqui. Meus sobrinhos estão aqui. Aurora começou a chorar, o peso das últimas semanas finalmente caindo sobre seus ombros. Megan apareceu na porta, olhando para Edwin com um olhar curioso. – Ainda é estranho para mim – disse ele, um pouco surpreso – que vocês sejam gêmeas. Ele então abriu um pequeno sorriso e chamou a pequena Diana para seus braços. A menina correu para ele, sorrindo. – Como está a linda sobrinha do titio? – perg
Hunter ficou momentaneamente sem palavras, mas Megan se adiantou e, com um sorriso incrédulo, disse: — São gêmeos, Megan! Você vai ter dois bebês. Hunter olhava para Aurora, chocado e emocionado. Aurora, após um breve momento de surpresa, sorriu. — Nós vamos ter gêmeos! — disse ela, lágrimas de alegria escorrendo pelo rosto. Hunter segurou a mão de Aurora, seus olhos brilhando com amor e felicidade. — Sim, querida, vamos ter gêmeos — respondeu ele, a voz embargada. James entrou no quarto e, vendo a cena comovente, perguntou: — O que está acontecendo? Megan soltou a mão de Aurora e foi até ele, abraçando-o com entusiasmo. — São gêmeos, James. Os meus sobrinhos são gêmeos. James olhou para Hunter e Aurora, buscando confirmação. Aurora sorriu, enquanto Hunter assentiu com a cabeça. James sentiu-se pálido no mesmo instante. — Tudo bem, James? — perguntou Megan, notando a reação dele. — Eu não sei... Vocês duas já são um terror, agora mais dois? — respondeu James, tentando alivi
Hunter chegou ao hospital com James e Aurora, seu coração batendo rápido de preocupação. Ao entrar, foram imediatamente direcionados para o centro cirúrgico. Aurora estava gravemente ferida, e cada segundo contava. — Rápido, precisamos de ajuda! — gritou Hunter aos médicos, enquanto a maca de Aurora era empurrada pelos corredores. Dentro do centro cirúrgico, a equipe médica já estava preparada para iniciar o procedimento de emergência. — Vou fazer o que for preciso para salvá-la — sussurrou ele para si mesmo, enquanto era guiado para a sala de cirurgia. Enquanto esperava nervosamente do lado de fora, o inesperado aconteceu. Um homem visivelmente perturbado invadiu o hospital, gritando palavras incoerentes e brandindo uma faca. O caos se espalhou rapidamente pelos corredores. — Ela não deveria estar aqui! — berrava Leonard, os olhos selvagens de loucura. — Fui enganado! Jamais as perdoarei! Primeiro acabarei com ela, depois com a outra! Hunter, ainda em estado de alerta, ouviu
O carro foi atingido na traseira, fazendo Rafael perder o controle. O veículo girou violentamente na estrada, as luzes dos faróis criando um borrão de movimento caótico. Eles atravessaram a pista e saíram da estrada, indo em direção a uma vala profunda. – Segure-se! – gritou Rafael, tentando estabilizar o volante. Mas era tarde demais. O carro despencou na vala, capotando várias vezes antes de finalmente parar de cabeça para baixo. Dentro do carro, Rafael sentiu um corte profundo na testa, o sangue escorrendo pelo rosto. Megan estava inconsciente ao seu lado, a protuberância em seu ventre ainda mais visível e preocupante. – Megan! – chamou Rafael, sua voz rouca e desesperada, sem resposta. Ele tentou se soltar do cinto de segurança, gemendo de dor ao mover o corpo ferido. Conseguiu se libertar e se arrastou até Megan, tentando verificar seus sinais vitais. – Por favor, acorde. Não desista agora – sussurrou ele, com a voz trêmula. Lá fora, os carros que os perseguiam pararam ab
Aurora não conseguia parar de chorar, a angústia crescendo dentro dela. De repente, ela desabafou, a verdade explodindo de dentro dela. – Eu não sou Aurora! Meu nome é Megan. Diana é minha irmã e ela está viva. A verdadeira Aurora... Foi ela quem morreu há 10 anos. Aurora soluçou ao terminar de dizer as palavras. Guardar esse segredo por tantos anos, não ter o amor de seu pai porque ele não podia saber quem ela era… e no final estar ali. Não era justo. Rafael piscou, surpreso e confuso, apertando ainda mais o volante. – Você está tentando me enrolar. Isso é impossível! – gritou ele, os olhos cheios de dúvida. – Não estou. A revelação me pegou de surpresa também. É impossível que eu esteja fingindo – Mega falou com a voz cheia de desespero. – Minha mãe nunca me disse nada, apenas que Diana deveria ocupar o lugar de Aurora, e eu não poderia voltar para a casa do meu pai. Rafael, ainda incrédulo, dirigia cada vez mais rápido, o carro ziguezagueando pelas ruas. Megan chorava silen
Megan olhou para Matt e depois para o bebê, sua decisão já tomada. – Eu vou com vocês – disse ela, decidida. Matt tentou argumentar: – Megan, seu lugar é aqui com seu filho. Ele é sua prioridade agora. Megan balançou a cabeça. – Cuide bem do meu bebê, Matt. Caso eu não volte. James tem razão , e a minha irmã, ela morreria por mim – pediu ela, com um olhar resoluto. Com isso, eles saíram juntos, determinados a encontrar Rafael e salvar Aurora. Sem saber por onde começar, Vicent começou a fazer várias ligações, tentando obter alguma pista. Enquanto isso, Megan pegou seu computador portátil e, em questão de minutos, encontrou o telefone de Rafael. A esperança reacendeu nos olhos de todos enquanto se preparavam para a próxima etapa de sua missão desesperada. ....... Rafael mantinha Aurora em cativeiro, e a torturava com palavras cruéis. Ela estava impotente, sem meios de se defender. Em sua mente, pensamentos de arrependimento a consumiam. "Se tudo tivesse sido esclarecido ant
Último capítulo