A mansão estava silenciosa, envolta na escuridão da noite, mas dentro do quarto de Alexander e Liz, o ar parecia carregado de eletricidade. Depois da expulsão de Tamara, o peso que Liz carregava há semanas começou a dar lugar a uma tensão diferente — uma atração latente que ela tentava ignorar, mas que queimava por dentro.
Ela teve um sonho ardente, onde os dedos de Alexander exploravam cada centímetro de sua pele, e acordou suando, o corpo em brasa, o coração disparado. A imagem daquele homem, forte e vulnerável ao mesmo tempo, não a deixava em paz.
No banheiro, a água morna escorria pelo seu corpo, mas não apagava o fogo. Decidida, vestiu apenas o robe de seda que deslizava em suas curvas e caminhou até o quarto dele.
Alexander estava ali, recostado nos travesseiros, o rosto iluminado pela luz azulada do notebook. Quando ela entrou, seus olhos encontraram os dela — a surpresa deu lugar a um desejo silencioso que falava mais alto que palavras.
Sem hesitar, Liz deixou o robe cair