Liz sentiu as lágrimas escorrerem silenciosas, misturando-se com o sorriso que finalmente brotava em seus lábios.
— Eu não posso prometer que vai ser fácil. Mas prometo que vou tentar. Por nós.
Eles se abraçaram forte, como se quisessem fundir suas almas em um só, selando ali o pacto de um recomeço.
O sol subia no horizonte, iluminando a mansão e trazendo uma nova esperança — talvez a única que poderia curar suas feridas e dar a eles a paz que tanto buscavam.
As semanas se passaram e finalmente Liz e Alexander estavam felizes e em paz .
Mas naquela tarde o céu estava carregado , como se a própria natureza pressentisse que algo ruim estava prestes a acontecer.
Uma brisa fria cortava o ar, espalhando folhas pela calçada da escola. Alunos riam, pais conversavam, carros iam e vinham. Uma quinta-feira comum. Até deixar de ser.
Adélia saiu pelo portão com a mochila colorida nos ombros e duas tranças bem feitas balançando nos ombros. Procurava com o olhar familiar de sempre: o carro