O quarto estava silencioso, exceto pelos sons ritmados dos equipamentos médicos monitorando os batimentos do bebê. A luz era suave, filtrada pelas cortinas grossas, e a atmosfera parecia suspensa no tempo. Isadora estava deitada, ainda pálida, os olhos fixos no teto enquanto o médico terminava de anotar os dados no prontuário.
— O bebê está bem, mas o nível de estresse da mãe… não é algo que podemos ignorar — ele disse, a voz profissional, porém firme. — Repouso absoluto. Nada de esforço, físico ou emocional.
Matteo estava encostado na parede, braços cruzados, o rosto uma máscara de contenção. Quando o médico saiu, ele se aproximou da cama.
— A partir de agora, você não sai deste quarto. Ninguém entra aqui sem minha permissão — disse, com a voz baixa, mas carregada de autoridade.
Isadora virou o rosto para ele, os olhos ainda fracos, mas com um brilho desafiador.
— Isso é prisão ou proteção?
— Chame como quiser — Matteo rebateu. — Você quer proteger esse bebê? Então me obedeça.
Ela mo