Quando a noite caiu, a casa parecia silenciosa, mas a mente de Alessandro não descansava. Ele se manteve ao lado de Cristina, que dormia tranquila no sofá após o susto do bilhete. Cada respiração dela fazia seu coração bater mais forte, e ele não conseguia afastar a sensação de alerta constante.
Ele havia conversado com Augusto mais cedo, tentando entender se havia alguma pista sobre quem poderia querer ameaçar Cristina. Mas Augusto não soube dar detalhes: sua filha sempre fora calma, educada e querida por todos; inimigos, ela não tinha.
Mesmo assim, o instinto de Alessandro o mantinha em tensão máxima. Cada som no quintal, cada sombra na janela, fazia-o erguer-se para conferir, garantindo que nada passasse despercebido.
— Está tudo bem, Alessandro… — Cristina murmurou, ainda sonolenta, ao perceber que ele não se deitava.
— Eu sei, bonequinha… mas eu não consigo dormir sabendo que você está em risco — respondeu ele, beijando sua testa com delicadeza. — Vou ficar aqui a noite toda se f