Dentro da UTI, a cena era de tensão absoluta. O monitor cardíaco apitava em som contínuo, e o corpo frágil de Cristina jazia imóvel na maca, cercado por médicos e enfermeiras que agiam com precisão e rapidez.
— Parada cardíaca confirmada! — gritou o médico responsável. — Adrenalina, agora!
Uma das enfermeiras entregou a seringa, e ele aplicou rapidamente a medicação no acesso venoso. O silêncio só era quebrado pelo barulho dos aparelhos e pelas ordens sendo dadas. O desfibrilador foi preparado, e logo os eletrodos estavam posicionados sobre o peito de Cristina.
— Carregando... três... dois... um... choque!
O corpo dela se arqueou com a descarga elétrica, e o monitor piscou, mas voltou ao mesmo som contínuo.
— Nada ainda! — disse uma das médicas, suando de nervoso. — Vamos de novo!
Do lado de fora, Thiago e a família de Cristina se levantaram de repente ao ouvir os alarmes e os gritos abafados pela porta. A mãe dela caiu de joelhos, chorando, enquanto o pai tentava segurá-la. Thiago ca