Alessandro despertou lentamente, os olhos ainda turvos pelo sono forçado e pela medicação que havia recebido para não entrar em colapso. Ao lembrar do estado de Cristina, do acidente e da notícia devastadora sobre o bebê, ele sentiu o mundo desabar dentro de si. As lágrimas vieram sem aviso, escorrendo pelo rosto enquanto a respiração ficava pesada e irregular.
Thiago, sempre próximo, tentou segurá-lo.
— Alessandro… respira, cara… eu estou aqui, você não está sozinho. — disse, colocando a mão em seu ombro, tentando transmitir calma.
Alessandro engoliu em seco, o coração apertado.
— Eu… eu preciso vê-la… agora… — murmurou, a voz embargada pelo desespero.
Thiago não hesitou e imediatamente acionou o médico responsável, pedindo autorização para que Alessandro pudesse acompanhar Cristina. Poucos minutos depois, o médico se aproximou, com expressão séria, mas compreensiva.
— Ela está estável, mas ainda precisa permanecer em coma induzido. Você poderá vê-la, mas mantenha a calma e não a toq