Ainda com a menina magrinha agarrada em seus braços, Alessandro ergueu os olhos para suas equipes. Sua expressão endureceu, voltando à postura de comandante.
— Vamos providenciar cobertores, água e comida imediatamente! Quero as viaturas de apoio aqui em menos de cinco minutos.
Os homens da Zeus e Beta se movimentaram com rapidez. Cada ordem dada por Alessandro era cumprida com disciplina, mas também com um cuidado diferente, porque todos sentiam o peso da missão.
As crianças, ainda amedrontadas, começaram a se agrupar ao redor de Alessandro, como se sua presença fosse uma barreira contra todo o mal que tinham enfrentado. Ele manteve-se ajoelhado no chão, falando baixo, tentando acalmar cada uma delas.
— Ninguém mais vai te bater. Ninguém mais vai te machucar. Vocês estão a salvo.
Uma das adolescentes, com os pulsos marcados pelas cordas, olhou para ele com desconfiança.
— É de verdade? A gente não vai ser vendida?
Alessandro respirou fundo, e sua voz soou com um peso de promessa.
— D