O comboio avançava lentamente pela fronteira. Os drones enviavam imagens em tempo real para o centro de comando móvel que Alessandro havia instalado no local. Ele observava as telas com olhos atentos, mas nada o preparou para o que veria em seguida.
As câmeras ampliaram a visão dentro dos veículos. Rostos jovens, amedrontados, colados contra as janelas sujas. Eram adolescentes, algumas crianças pequenas, amarradas e silenciadas. O terror estampado em cada olhar cortava o ar como uma lâmina.
Alessandro cerrou os punhos, o maxilar travado. Um silêncio pesado se instalou na sala improvisada até que ele explodiu com uma fúria controlada:
— Malditos…! Estão traficando crianças!
Dante, ao lado dele, murmurou:
— Parece ser rede internacional. Estão levando para exploração… sexual e trabalho escravo.
O olhar de Alessandro queimava. Seus homens nunca o tinham visto assim: não apenas comandante, mas um guerreiro tomado por indignação.
— Isso não vai acontecer sob minha vigilância. — sua voz era