As horas foram passando, e Alessandro não arredou o pé do hospital. Ele observava atentamente cada exame realizado, acompanhava cada retorno dos médicos, como se fosse um pai zeloso de todos aqueles pequenos.
Quando os primeiros resultados chegaram, um alívio tomou conta da equipe.
— Nenhuma lesão grave, nenhum trauma físico permanente… — informou o médico responsável, tirando o peso que estava nos ombros de todos.
Alessandro suspirou fundo, quase como se estivesse prendendo a respiração até aquele momento.
— Graças a Deus… — murmurou, passando a mão pelo rosto cansado, mas agora mais sereno.
Enquanto isso, as assistentes sociais já estavam mergulhadas no banco de dados. Era necessário identificar cada criança, encontrar suas famílias, verificar registros de desaparecimento. O ambiente no hospital estava tomado de uma mistura de choro contido, ansiedade e esperança.
De repente, uma das assistentes chamou Alessandro com um olhar surpreso.
— Comandante, precisamos que veja isso.
Ele se