Parte 104...
Diana
— Sai! - o homem gritou mais uma vez, agora puxando a porta com brutalidade.
Ela se abriu de uma vez, e mãos ásperas me agarraram pelos braços. Eu me debati com tudo que tinha. Chutei, mordi, gritei, mas eles eram fortes, decididos e sem nenhum pingo de piedade. Nesse momento eu me arrependi de ter vindo sem falar com meu cunhado. Ele teria mandado alguém me levar em casa e eu não estaria nessa situação.
— Me solta! Solta! - minha voz falhou enquanto meus dedos tentavam se agarrar ao encosto do banco. — Socorro!
Um puxão seco no meu braço me arrancou do táxi. A dor foi aguda, rasgando meu ombro. O mundo rodava enquanto eu era arrastada até a SUV.
Meu coração batia tão rápido que mal conseguia ouvir meus próprios pensamentos. Me jogaram dentro do carro como se eu fosse um objeto qualquer, e a porta se fechou com um barulho metálico logo atrás.
O carro arrancou com um solavanco, os pneus gritando contra o asfalto. Eu ainda tentei gritar de novo, mas alguém me segurou