— Está com pena dele agora? — A boca de Roberto nunca deixava escapar uma palavra doce.
Carolina respondeu com sinceridade:
— Você passou dos limites.
— E você já disse alguma coisa boa sobre a Tatiane? — Ele rebateu de imediato.
A relação dela com Tatiane era clara como o dia. E a pergunta dele tinha um sentido óbvio. Carolina engoliu as palavras que estavam prestes a sair.
“Será possível que Roberto e Henrique haviam se interessado pela mesma mulher?”
Lembrou-se da forma como ele, ao se encontrarem, logo perguntara ao irmão pela cunhada. O olhar dela mergulhou mais fundo nos olhos de Roberto.
“Mas algo não fazia sentido. Não era Fernanda a mulher pela qual Roberto demonstrava interesse?
Então... Henrique também teria sentimentos por ela?”
As relações pareciam embaralhadas. Carolina teve vontade de perguntar, mas conteve-se. Curiosidade podia ser armadilha, e além disso aquilo dizia respeito apenas aos dois irmãos. Melhor ficar calada.
— Prefere o tipo do meu irmão? — Roberto, como se