Atrás de Carolina estava a mesa de sobremesas. Não havia como se esquivar sem perder a compostura. Se tentasse se desviar bruscamente, derrubaria o bufê inteiro e se tornaria motivo de escárnio.
Tatiane se atirou contra ela, soltando até um gritinho de surpresa. De imediato, todos os olhares se voltaram para a cena.
Apesar de estar por cima de Carolina, não havia peso nem força real no gesto. Ela sabia que Tatiane apenas fingia, depois de fracassar tanto na ameaça quanto na súplica.
— Tatiane, você realmente não tem vergonha. — Disse Carolina, com frieza.
— O que eu posso fazer? Se você não colabora, só me resta isso. — Mesmo insultada, Tatiane manteve um sorriso satisfeito.
Carolina empurrou-a com firmeza.
— Você é como um chiclete grudado no sapato.
— O que está acontecendo aqui? — Ana foi a primeira a se aproximar.
Antes que Carolina abrisse a boca, Tatiane já se endireitava, massageando teatralmente a têmpora.
— Perdão, Sra. Ana. Tive uma queda de pressão repentina. Ainda bem que a