Rose acordou cedo naquela manhã.O sol frio da Alemanha atravessava as cortinas pesadas do quarto, se espreguiçando já pensando dividida entre lembranças e planos. A frase de Martin ainda ecoava em sua cabeça como uma música insistente:
“Só vamos transar quando você quiser. Não sou Frank. Não vou forçar nada.”
No início, essas palavras pareceram libertadoras, até gentis. Mas, à medida que as repetia mentalmente, Rose se dava conta de que representavam um desafio. Se com Frank tudo havia sido intenso, arrebatador, impulsivo, Martin lhe exigia algo que ela nunca havia precisado oferecer: iniciativa.
Rose suspirou, passando os dedos pelos lábios. Eu preciso dormir com Martin. Só assim teria espaço para plantar a ideia de que o filho que carregava em seu ventre era dele. Não poderia passar mais dias, o risco aumentava. Ela não podia se dar ao luxo de hesitar.
Vestiu-se com calma, escolhendo um vestido simples para o café da manhã, mas que realçava sua figura. Sentou-se diante da mesa post