O avião pousou suavemente no pequeno aeroporto do sul da Itália. Do alto, o mar parecia uma pintura viva — tons de azul e verde se misturavam como seda sob o sol. Rose observava pela janela, com Elena dormindo em seus braços, enquanto Caterina ajeitava a bolsa e tentava disfarçar a empolgação.
Martin, à frente, mantinha o semblante sério, olhando para o relógio como quem planeja cada segundo. A viagem não era apenas para o aniversário da filha — era um espetáculo cuidadosamente montado para impressionar investidores e aliados da máfia.
O carro os levou até o resort. A estrada sinuosa revelava o projeto grandioso que ainda cheirava a cimento e maresia. O edifício, parcialmente concluído, erguia-se imponente à beira do mar. Trabalhadores ainda pintavam paredes e davam retoques finais, mas, para Martin, aquilo não importava. Ele via ali um palco perfeito para mostrar poder.
— Ainda falta trinta por cento da obra — murmurou Martin, olhando as estruturas inacabadas.
— O suficiente para cau