Um ano havia se passado desde o nascimento de Elena.
A vida de Rose agora se dividia entre a Itália e a Alemanha, embora fosse na Itália que ela realmente se sentisse viva. Lá, a mansão DeLuca tinha cheiro de casa, de lembranças, de comida fresca e mesmo que Dona Lúcia com seu veneno que de vez enquanto soltava — paparicava a neta com devoção.
Até Caterine, a governanta da Alemanha, que viajava com frequência para ajudar Rose, tratava a pequena Elena como se fosse sua própria neta.
A menina estava linda — bochechas rosadas, olhos expressivos e o mesmo brilho curioso de Frank. Cada vez que Rose a observava dormir, um nó apertava em seu peito. Era como se aquele rostinho fosse a lembrança viva de tudo o que tentou esquecer.
Mas o destino não dava trégua.
De tempos em tempos, Martin exigia que Rose e a filha retornassem à Alemanha. “A família perfeita”, exibindo-as nas festas e jantares de negócios para impressionar os investidores. Rose sorria, posava para fotos e ouvia os elogios da s