O Delegado Tenório se aproximou da parede, seus olhos afiados percorrendo a imperfeição. Bárbara sentiu o coração na garganta, o pânico ameaçando dominá-la. Henrique, apesar do suor frio na testa, manteve a expressão de calma.
Tenório, após alguns segundos de análise, soltou um bufo.
- É apenas uma falha na pintura, oficial. Ou talvez alguma infiltração antiga. Nada de mais. Ele balançou a cabeça, frustrado. - Continuem a busca.
O policial, embora parecesse cético, recuou, seguindo as ordens do superior. A busca continuou por mais alguns minutos, com os policiais abrindo armários, verificando debaixo das mesas e inspecionando cada canto da mansão.
Tenório, no entanto, parecia cada vez mais impaciente. A falta de resultados e a aparente calma de Henrique e Bárbara começaram a minar sua convicção.
Finalmente, com um suspiro de derrota, o delegado se virou para Henrique. - Parece que a denúncia estava equivocada, Sr. Mancini. Pedimos desculpas pelo transtorno.
Bárbara e Henri