Suiane e Barbara entraram no elevador em silêncio. A tensão entre elas era palpável, pesada como o ar parado na pequena cabine. Barbara encarava o painel numérico, seus olhos fixos nos números que ascendiam lentamente, como se neles estivesse a resposta para seus problemas. Suiane, por outro lado, observava a amiga com preocupação, buscando as palavras certas para confortá-la, mas sem encontrá-las. O silêncio só era quebrado pelo leve zumbido do elevador descendo.
Ao chegarem ao térreo, as portas se abriram e elas deram de cara com o movimentado salão da recepção. Barbara, ainda imersa em seus pensamentos, tropeçou ao sair do elevador e esbarrou em um homem alto e elegante, que vestia um terno impecável.
— Oh, me desculpe! — exclamou Barbara, segurando-se no braço do homem para não cair.
O homem, que se chamava Alisson, a segurou firmemente, um sorriso gentil iluminando seu rosto. Seus olhos castanhos escuros se fixaram nos de Barbara, e por um instante, o mundo ao redor pareceu de