O tempo voou e, quando olharam para o relógio, perceberam que já era quase onze da noite. Suiane trouxe Barbara para casa despedindo-se com um abraço apertado, agradecendo pela noite divertida. O passeio e a companhia de Suiane fez Barbara se sentir mais leve, mais viva.
Ao chegar à mansão, Barbara se surpreendeu ao encontrar Henrique sentado na poltrona da sala, com um livro nas mãos. A luz baixa do abajur iluminava seu rosto, destacando suas feições marcadas. Ele ergueu o olhar quando ela entrou, seus olhos escuros a fitando com uma expressão indecifrável.
— Boa noite, — disse Barbara, sentindo um leve nervosismo. Ela não esperava que ele estivesse acordado.
Henrique fechou o livro e o colocou sobre a mesa de centro. — Onde estava? — perguntou, sua voz calma, mas com um tom de seriedade.
Barbara hesitou por um instante. Deveria contar? Eles estavam em um casamento arranjado sem amor, mas ela decidiu que contaria, até porque não era nada de mais. Não havia nada de errado em t