Capítulo 100

No escritório, Bruno olhou para Natália, a voz embargada pela culpa. A verdade era dolorida de dizer, mas era a única e melhor decisão.

— No começo, não parecia nada ilícito, Natália. Era só… transferências. Eu recebia valores na minha conta e repassava para outras contas que ele me indicava. Ele dizia que eram investidores que queriam discrição, que era parte do "modelo de negócio exclusivo". Eu estava cego pelo dinheiro, pela ideia de ficar rico. Ele me mostrou relatórios falsos, planilhas com lucros absurdos. Eu… eu queria acreditar.

Ele fez uma pausa, respirando fundo para controlar o choro que ameaçava vir.

— Mas depois, ele começou a me pedir para fazer coisas mais… estranhas. Documentos que eu tinha que assinar em branco, notas fiscais com valores alterados, criação de empresas de fachada. Ele me dizia que era para “otimização fiscal”, que era comum em grandes negócios. Eu sentia um nó no estômago, mas ele sempre me lembrava do dinheiro que eu estava ganhando, da liberd
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