Natália observou Bruno por um instante, seu olhar penetrante buscando qualquer sinal de hesitação. - Ótimo, ela disse, fechando a pasta novamente e apoiando-a nas pernas. - Com todo o respeito aos senhores, mas para que possamos avançar, preciso ter uma conversa particular com Bruno. Ele é meu cliente, e a confidencialidade é fundamental neste momento.
Antônio franziu a testa, prestes a protestar, mas Marta apertou sua mão novamente, oferecendo um olhar compreensivo a Natália. Henrique, por sua vez, assentiu em concordância, entendendo a necessidade da advogada. Bárbara, ainda ressentida, apenas cruzou os braços e virou o rosto.
- Por favor, Natália continuou, direcionando-se a Bruno, - vamos para um local onde possamos conversar com total privacidade. É crucial que você se sinta à vontade para me contar tudo.
Bruno assentiu, levantando-se com as pernas trêmulas. A perspectiva de reviver os eventos que o levaram àquela situação era assustadora, mas a seriedade de Natália trans