Lágrimas escorreram por seu rosto enquanto ele segurava a mão dela com mais firmeza, tomando cuidado para não machuca-la.
— Sou eu, meu amor. Sou eu — respondeu, a voz embargada pela emoção. — Você voltou para mim.
Hermano aproximou-se, os olhos marejados. — Barbara! Que bom que você acordou. Estávamos tão preocupados.
O olhar de Barbara vagou de Henrique para Hermano, ainda confuso. Ela tentou mover a cabeça, mas um gemido fraco escapou de seus lábios.
— Calma, meu amor, não se esforce — disse Henrique, acariciando seu rosto com ternura. — Você sofreu uma queda. Precisa descansar.
Sandra se aproximou da cama, o rosto aliviado. — Graças a Deus você acordou, querida. Vamos chamar o médico.
Barbara piscou lentamente, seus olhos encontrando os de Henrique novamente. Havia um brilho fraco ali, um reconhecimento hesitante.
— Do...lorido... — murmurou, a voz ainda muito fraca.
— Eu sei, meu amor, eu sei — respondeu Henrique, beijando sua testa suavemente. — Mas agora você es