Sem acreditar no que acabara de ler, Eloá apertou o celular com força e perguntou, com a voz levemente trêmula:
— Elisa, onde está o Gael?
A irmã virou a câmera para si, franzindo o cenho com curiosidade.
— O Gael? Ué… ele viajou, está participando de um seminário de arquitetura e urbanismo.
— Onde? — insistiu, tentando manter a voz firme.
— Acho que em Nova York — respondeu, ainda pensativa. — Por quê? O que aconteceu? Por que você está me perguntando dele?
— Nada não — mentiu, forçando um sorriso. — Olha, preciso desligar agora.
— O quê? Nem mostrei os aquários ainda!
— Mostra outro dia. Boa noite, irmãzinha.
Antes que Elisa pudesse dizer qualquer outra coisa, Eloá encerrou a ligação e abriu a mensagem de Gael.
“Estou em frente ao estacionamento do seu dormitório. Aparece aqui.”
— O que você está dizendo? — digitou rapidamente.
“Vim só te ver por alguns minutos. Me encontra aqui, por favor.”
O coração dela disparou. Por um momento, ficou paralisada, encarando a tela como se as palav