Após mais uma aula densa sobre macroeconomia internacional, Eloá deixou a sala com passos incertos. Sentia-se estranhamente fraca, como se o chão não estivesse firme sob seus pés. Procurava um lugar mais tranquilo para sentar e recuperar o fôlego, longe do burburinho dos corredores. Mas, ao dobrar um dos corredores, deu de cara com Brook.
— Eloá, está se sentindo bem? — a orientadora perguntou, preocupada ao notar o quanto a jovem estava pálida.
— Sim, claro — respondeu, forçando um sorriso. Mas sua voz não convenceu. No instante seguinte, sentiu o mundo girar mais uma vez e precisou se apoiar na parede.
— Meu Deus, você não parece nada bem — disse Brook, já se aproximando para ampará-la.
— Só estou me sentindo um pouco enjoada — confessou, respirando com dificuldade.
— E isso tem acontecido com frequência?
— Já tem alguns meses… — revelou, hesitante.
— Vamos agora mesmo para a enfermaria.
Antes que Eloá pudesse protestar, foi praticamente conduzida por Brook pelos corredores, tentand