Quando terminaram o lanche, Henri pagou a conta e os dois voltaram para o carro. Eloá ainda usava a jaqueta dele, abraçada a ela como se fosse uma extensão da própria pele. O caminho de volta foi tranquilo, sem mais confissões, apenas um silêncio preenchendo os espaços.
Assim que o carro parou em frente à casa, ela abriu a porta devagar e, antes de sair, virou-se ligeiramente para ele.
— Vou ficar com ela… — disse, referindo-se à jaqueta. — Assim que lavar, eu te devolverei.
— Não precisa lavar — respondeu, mas ela já havia fechado a porta do carro e atravessado a porta de entrada da casa.
Sem alternativas, apenas observou enquanto ela desaparecia na casa. Engatou a marcha e seguiu para a fazenda. Estava exausto. Mariana não lhe deu um minuto de trégua na cama, e tudo o que mais desejava naquele momento era chegar em casa, tomar um banho rápido e se jogar na cama, na esperança de conseguir apagar por algumas horas.
[…]
A casa estava em silêncio. As luzes já apagadas indicavam que todo