Na capital, Oliver prestava depoimento à polícia enquanto Noah e Saulo aguardavam do lado de fora, na recepção silenciosa da delegacia. O clima era tenso, carregado de uma expectativa sufocante que deixava o ar mais pesado a cada minuto.
Assim que a denúncia foi registrada, as buscas por Túlio começaram imediatamente. A polícia descobriu que ele havia alugado uma casa em um bairro periférico, afastado do centro. No entanto, ao chegarem ao endereço, foram informados de que ele havia se mudado duas semanas antes, sem deixar rastros.
A angústia de Noah só aumentava, enquanto encarava as paredes daquela delegacia. Mas nada o perturbava mais do que ver o nome da mãe de Luana acendendo repetidamente na tela do celular. Sabia que ela precisava de respostas, mas não tinha coragem de atender. Não sabia o que dizer. Nem sequer sabia o que sentir.
— É a mãe da Luana, não é? — perguntou Saulo, ao notar o olhar aflito do genro, fixo no celular que vibrava em suas mãos.
— É... — respondeu Noah, sem