Quando chegou em frente à casa da vila, Oliver estacionou o carro de qualquer jeito e desceu apressado, tomado por um pressentimento ruim que lhe gelava o sangue.
O silêncio do lugar só aumentava sua inquietação. Sem pensar duas vezes, caminhou até a porta e bateu com força, sem se importar se estava chamando a atenção dos vizinhos.
— Henri! — gritou, firme, já sentindo uma angústia. — Abra essa porta agora!
Bateu novamente, com mais força. Nenhuma resposta. Apenas o som distante do vento e o bater ameno de uma janela mal fechada. Oliver respirou fundo, sentindo o coração acelerar. A cada segundo de silêncio, o medo dentro dele crescia.
Quando já cogitava arrombar a porta, ela se abriu de repente, revelando o filho, impecável em seu terno escuro, embora os cabelos ainda úmidos denunciassem que não estava totalmente pronto.
— O que foi? — perguntou o rapaz, visivelmente irritado. — Não podia esperar mais um pouco?
Surpreso, Oliver soltou o ar que nem percebeu que estava prendendo. O al