Quando retornou à capital, estacionou seu veículo bem em frente a uma das joalherias mais caras e prestigiadas do país. Assim que atravessou a porta de vidro, o perfume refinado do ambiente e o brilho das vitrines o fizeram lembrar, mais uma vez, do motivo pelo qual estava ali: Catarina.
A atendente, elegante e muito educada, já parecia esperar por ele.
— Bom dia, senhor Caetano — cumprimentou com um sorriso profissional.
— Bom dia — respondeu, ajeitando a camisa com certa ansiedade. — O Steve está?
— Sim, senhor. Ele o aguarda no escritório. Por aqui, por favor.
Ele a acompanhou pelo corredor estreito que levava aos fundos da loja. A cada passo, o coração batia mais forte, não de nervoso por si mesmo, mas pelo que aquela joia iria significar para Catarina.
A atendente abriu a porta, e ele entrou.
Steve Davis, um dos joalheiros mais requisitados do país, levantou-se imediatamente, sorrindo ao vê-lo.
— Henri! Ainda bem que chegou. Estava te esperando — disse, estendendo a mão.
Henri re