O Natal estava quase chegando, e Elisa não escondia a empolgação enquanto auxiliava a mãe a colocar os bebês para dormirem.
— Eu não vejo a hora! — disse, animada.
Quando os dois finalmente pegaram no sono, mãe e filha saíram do quarto e seguiram até a varanda. Denise, com a tela da babá eletrônica ligada, não se preocupou em deixar os gêmeos sozinhos.
Na varanda, Saulo estava deitado na rede, com a cara de quem havia enfrentado uma batalha noturna. Ele havia passado horas tentando acalmar um dos bebês, que insistia em não dormir.
— Acho que precisamos contratar babás até para o fim de semana — resmungou ao ver as duas.
— Eu não discordo — Denise respondeu, rindo.
— Agora entendo o que a Aurora e o Oliver passaram quando os meninos nasceram. Um já dá trabalho, dois juntos… misericórdia.
— Conosco não foi muito diferente — Denise recordou. — Eu engravidei da Eloá quando a Elisa ainda tinha só três meses.
— Foi mesmo… — ele riu, meio incrédulo.
Elisa aproveitou o gancho.
— Vendo tudo is