— Ah… Gael…
Eloá gemia de olhos fechados, afundada a cabeça no travesseiro, enquanto ele explorava seu corpo usando a língua.
O calor da respiração dele contra sua pele a fazia estremecer, e cada arrepio parecia um chamado, uma rendição inevitável.
Ela tentou conter o gemido, mas foi inútil. O coração batia descompassado, o corpo pedia mais, perdido naquela onda de sensações.
Gael levantou o rosto, a fitando com intensidade. Não disse nada, não precisava. Havia mais verdade naquele olhar do que em mil palavras. Eloá, sem forças para resistir, ergueu a mão e tocou o rosto dele, como se quisesse ancorar-se naquela certeza.
Ele sorriu de leve, e então a tomou em seus braços, puxando-a para junto de si. O beijo veio profundo, urgente. Não havia espaço para o passado, apenas para o agora e no agora, os dois eram um só.
Ela repousou a cabeça sobre o peito dele, sentindo a respiração acelerada. Gael deslizou os dedos pelos cabelos dela, em silêncio por alguns instantes, como se estivesse sabo