As mãos dele descem cada vez mais.
Não faço menção de impedir. A parte teimosa terá que lidar com o ego ferido depois. Por ora, meu ser mais primitivo quer ser devorado.
Suas garras rasgam o manto de lã robusto que cobria minha túnica de forma impaciente. Meus ombros ficam expostos, mas não sinto frio. Apenas o calor ardente.
O corpo dele se pressiona contra o meu. O torso nu emanando calor e exalando um odor que provoca cada vez mais meus sentidos.
Algo duro me cutuca, dentro dos trapos improvisados que ele ainda estava usando. Não preciso olhar para saber.
O tamanho faz jus ao dono…
Meu corpo responde antes da razão conseguir formular qualquer protesto. Ele sabe disso. Sabe o efeito que causa. E parece se alimentar disso, do meu descontrole, da minha entrega.
As garras deslizam pela curva da minha cintura, e tudo em mim grita por mais.
Minhas mãos começam a agir, pressionando seu membro pulsante com ferocidade contida. Lioran solta um gemido gutural em reação, e arranha suas presa