A porta rangeu suavemente ao se abrir, revelando a sala principal da residência Alfa. Entrei com cautela, os olhos percorrendo cada detalhe com atenção.
O ambiente era amplo, com pé-direito alto e vigas de madeira expostas como ossos antigos. Tapetes pesados sobre o chão de pedra escura abafavam os passos e envolviam a sala em um acolhimento silencioso.
À esquerda, uma lareira de pedra crepitava, lançando sombras dançantes pelas paredes. Acima dela, um brasão entalhado observava tudo com solenidade. Móveis robustos preenchiam o espaço, com almofadas em tons de vinho e musgo.
Na mesa de centro, um tabuleiro de xadrez aguardava o próximo duelo. Estantes exibiam livros gastos, pergaminhos, frascos e esculturas de criaturas desconhecidas.
A tecnologia estava ali, discreta: um tablet sobre a escrivaninha antiga, ao lado de uma pena e tinteiro. Cabos e tomadas se escondiam sob mantas e móveis, como se a casa tolerasse o moderno, mas preferisse o antigo.
Umbra parecia isolada do tempo, mais