Francine pegou o celular e, ainda mordendo a torrada com geleia, digitou uma mensagem rápida para Adele:
“Bom dia… tô bem. Depois te explico.”
Nem teve tempo de apoiar o celular de volta no colo. A tela piscou, e o nome de Adele apareceu numa chamada de vídeo.
— Olha só quem resolveu dar sinal de vida! — Adele surgiu na tela com o cabelo preso de qualquer jeito, a expressão meio zangada, meio aliviada. — Fiquei preocupada porque você não voltou pra casa. Aí pensei: ‘vou ver se saiu alguma notícia do baile’… e o que encontro? Um vídeo seu, toda deslumbrante, sendo coroada rosto do ano! Francine, que história é essa?
Francine deu uma risadinha e escondeu o rosto com a mão, ainda meio tímida.
— Eu sei, eu devia ter avisado… Mas foi tudo tão rápido, Adele. Nem sei explicar. Parece que estou vivendo um sonho. — Enquanto falava, lançou um olhar rápido para Dorian, que estava sentado à mesa com a xícara de café entre as mãos.
Ele apenas ergueu levemente o canto da boca num sorriso contido, c