Uma limusine preta deslizou suavemente até a entrada do prédio.
O burburinho dos convidados que aguardavam do lado de fora se dissipou, substituído pelo clique frenético das câmeras.
Os fotógrafos se inclinaram à frente, já esperando que alguma celebridade surgisse.
Mas antes que Chloé pudesse mover a perna para fora do carro, uma mão masculina segurou a dela com firmeza.
O homem que a acompanhava, um senhor grisalho, de terno preto impecável e ar contido, inclinou-se levemente na direção dela e disse, num tom baixo, porém cortante:
— Lembre-se: o convidado sou eu, e você é apenas a acompanhante. Não quero ver meu nome nas colunas de fofoca amanhã.
Chloé ergueu o queixo e sorriu, um sorriso doce, ensaiado.
— Claro, querido.
Ela deslizou para fora da limusine com a leveza de quem ensaia há anos para um momento como aquele.
Assim que seus saltos finos tocaram o tapete vermelho, ergueu levemente o queixo e deixou que os flashes a envolvessem.
O vestido vermelho de cetim, justo