Ao alcançarem o próximo nível da Torre Negra, os degraus desapareceram atrás deles. Não havia mais como voltar.
Diante do grupo, uma sala circular com três grandes portas, cada uma pulsando uma energia distinta. No centro, uma mesa de pedra com quatro taças cheias de um líquido negro que se movia como fumaça viva. Acima dela, uma inscrição antiga tremeluzia em letras de sangue: "Escolha, e a verdade virá. Recuse, e pereça na ilusão."
- Isso é uma armadilha - murmurou Valéria. - Mas talvez... também seja um teste.
Uma voz ecoou do alto da sala, familiar, sutil, quase doce.
- Cada porta leva a um destino diferente. Nenhuma é segura. Mas apenas uma conduz à verdade. A verdade sobre o Rei. Sobre Miguel. Sobre o que realmente está em jogo.
Santiago olhou para as portas:
1. Porta do Fogo: tremia como se um inferno ruísse atrás dela.
2. Porta do Espelho: refletia o grupo, mas suas imagens se moviam por vontade própria.
3. Porta das Correntes: coberta de metais enferrujados, pingando sangue.